Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN realizou, na manhã desta quinta-feira, 16, uma revista no Pavilhão P2 onde estão alojados internos do regime provisório. A operação contou com a participação de 60 agentes penitenciários que apreenderam celulares, entorpecentes e outros ilícitos.
Foram duas horas de operação que iniciou às 6 horas da manhã com a entrada do Grupo Tático Prisional - GTP realizando a extração das celas e a contenção segura dos internos. Seguido da entrada dos agentes penitenciários que realizaram a revista em todo o pavilhão que abriga 283 presos. Os 20 alojamentos das alas A e B foram minuciosamente vistoriados.
“Agentes experientes encontram as tocas com facilidade e nas mais difíceis é onde podem estar as coisas mais valiosas para o crime”, afirma um agente que participou da operação. Em uma das tocas por baixo do concreto foram encontrados celulares enterrados a mais de um metro de profundidade. Assim como drogas que também são escondidas enterradas em tocas e que alimentam um comércio ilegal no presídio. Anotações, informações em celulares tudo serve como base para investigação pela inteligência prisional.
O resultado dessa operação foi a apreensão de 22 aparelhos celulares, 56 papelotes de substância entorpecente, uma corda que poderia ser utilizada para fugas, 16 estoques, uma porção de fermento que os presos usam para fazer bebida alcoólica artesanal e 38 garrafas pet com bebida artesanal.
O comando da operação destaca a importância da união das coordenadorias e centros de custódia do IAPEN “Quantos todos se juntam conseguimos fazer uma trabalho de excelência”, afirmou o coordenador Naldo Figueiredo. Chefiada pela Coordenadoria dos Centros de Custódia - COCEC a revista ao P2 contou com o trabalho do GTP, agentes do Centro de Custódia do Oiapoque, agentes do Centro de Custódia Especial, Coordenadoria de Inteligência Penitenciária - CIP, Coordenadoria de Segurança - COSEG e plantonistas.
O coordenador da COCEC avaliou a revista como extremamente produtiva tendo em vista os vários ilícitos que foram retirados de dentro das celas. “Um único celular que a gente tire de dentro do sistema prisional é importantíssimo, porque esse apreensão pode estar evitando um assalto, um homicídio, até mesmo um atentado contra um servidor das forças de segurança, e outros tantos crimes que são arquitetados de dentro da Cadeia”, observou.
O comandante do GTP, M Gama, afirmou que a operação foi perfeita, “resguardamos a integridade física dos internos e também dos servidores. Realizamos a extração e contenção dos presos com técnica, dentro da legalidade e o resultado é esse apreensões importantes sem presos lesionados”, afirmou.