IAPEN

O Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN) intensificou a segurança do complexo penitenciário nos últimos meses do ano de 2018 e obteve um resultado bastante significativo: nenhuma fuga foi registrada no mês de dezembro pela muralha do cadeião. Aliás em 2018 só ocorreu uma fuga pela muralha.

Agentes Penitenciários realizaram uma sequência de operações no IAPEN que evitaram fugas e retiraram materiais ilícitos de dentro do sistema prisional. A vigilância foi reforçada com a ativação de quase 100% das guaritas que tem ampla visão das áreas interna e externa do complexo penitenciário. No lado de dentro, revistas periódicas nos pavilhões resultaram em grandes apreensões de materiais ilícitos, principalmente celulares. o balanço anual apontou mais de 600 aparelhos retirados dos internos. Além disso, rondas ostensivas foram realizadas na área externa do presídio e também nas áreas internas.

“Estou super satisfeito com a seriedade e o empenho com que os servidores têm efetuado o trabalho. isso demonstra a responsabilidade de todos com o sistema prisional em manter a ordem pois temos que manter a segurança sempre em alerta. As escalas extras com servidores em apoio noturnos tiveram resultados positivos para o sistema penitenciário. Muitos, como acontecem todos os anos, passaram o período de festas no plantão. Sabemos que é um sacrifício, mas que é recompensado com os resultados positivos”, frisou o diretor-presidente do IAPEN, Lucivaldo Monteiro.

Nas ações de revistas em grandes pavilhões o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) deu apoio fazendo a contenção dos detentos enquanto os agentes penitenciários realizaram a revista nas celas. Bebida artesanal, estoques, drogas e duas armas de fogo foram encontrados pelos agentes escondidas nas celas.

Além disso houve a implantação do sistema de monitoramento por tornozeleira eletrônica. Para dar mais tranquilidade a sociedade amapaense cada um dos 254 internos que foram beneficiados pela justiça com a saída temporário tiveram seus passos acompanhados pela Central de Monitoramento Eletrônico do IAPEN registrando que somente sete monitorados não retornaram e são considerados foragidos desde o momento que romperam o lacre da tornozeleira. Os presos que não justificarem o atraso no retorno; são considerados foragidos e têm o nome enviado à Justiça, à Polícia Civil e Militar para serem recapturados. Além disso, podem ter regressão de pena do regime semiaberto para o fechado.