sexta, 02 de fevereiro de 2018 - 15:25h
Internas do IAPEN participam de curso de Mediação e Conciliação
Curso básico de mediação propaga a paz social e propõe a resolução de conflitos de forma pacífica
Por: Ascom IAPEN
Foto: Ascom IAPEN
Expectativa do núcleo de justiça restaurativa e de capacitar cerca de 500 interno do IAPEN

Internas da penitenciária Feminina tiveram a primeira experiência com a mediação, 40 reeducandas participaram de um círculo restaurativo realizado na manhã desta sexta-feira, 02, no auditório do presídio. A atividade faz parte do curso de noções básicas em Práticas Restaurativas.

As custodiadas da COPEF foram as primeiras beneficiadas pelo projeto que é promovido pelo Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas de Justiça Restaurativa do IAPEN. A iniciativa tem como objetivo inserir a cultura da paz no dia a dia dos internos da instituição e está sendo desenvolvida em parceria com o Ministério Público e Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).

A primeira turma encerrou os quatro dias de curso com a autoestima elevada. A interna Simone dos Santos, de 26 anos, fez as provas do Enem e Encejja do ano passado e agora está participando do curso. “Está sendo bom participar, estou aprendendo bastante. E nessa questão de conciliação, todo dia a gente passa por conflitos e aqui estou aprendendo que um conversa pode resolver muita coisa”, comentou.

O curso iniciou na terça-feira, 30 de janeiro, em uma solenidade que contou com a presença do diretor do IAPEN, Lucivaldo Monteiro, da promotora de Execuções Penais do MP, Socorro Pelaes, além de representantes do Tjap.

A promotora Socorro Pelaes lembrou que em setembro de 2016 o MP-AP, em parceira com Iapen e Tjap, promoveu o curso de Práticas Restaurativas para 70 pessoas, entre eles agentes penitenciários do Iapen e membros da Associação de Amparo ao Detento e Ex-detento (ASADE). Segundo a promotora de Justiça, o resultado da medida foi a redução de conflitos na Penitenciária, de nove para quatro diariamente, graças a esses multiplicadores formados à época.

Para Valeria Leite, que coordena o núcleo de práticas restaurativas do IAPEN, “Esse primeiro curso é algo histórico. É o ano da multiplicação da cultura da paz social que está sendo implantada de fato junto a esse público específico que são as pessoas privadas de liberdade. Aqui, estão sendo implementados conceitos que farão diferença na vida delas”, comemorou.

Sônia Ribeiro, mediadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos do Tjap, avalia o projeto como uma grande oportunidade de crescimento pessoal. “Elas podem se interessar pela mediação e aprofundar os estudos, fazer o cursos e quem sabe se tornar mediadoras de conflitos. A mediação pode ser um agente de mudança e com o tempo uma delas pode estar aqui fazendo esse papel: formando novos mediadores e disseminando a paz. Isso é oque eu espero!”, afirmou.

Na penitenciária feminina, 80 internas participarão do curso de noções básicas. Em seguida, a ação ocorrerá no Centro de Custódia Especial (CCE) e posteriormente no cadeião onde a expectativa e envolver 400 reeducandos até o mês de agosto.

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